Mais predominante entre adultos no passado, a obesidade passou a ser uma preocupação crescente na comunidade científica devido à rápida ascensão de casos em crianças e adolescentes, com riscos de evolução para doenças ósseas e articulares, hipertensão, diabetes, dificuldades de aprendizado e concentração, e até câncer. Esse aumento é fruto de uma série de fatores genéticos e comportamentos inadequados das famílias, como o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos, salgadinhos, entre outros, amplamente divulgados na TV e na internet, muitas vezes sem regulamentação adequada.
Cabe aos nutricionistas e pediatras orientar as famílias sobre as diretrizes do “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras”, elaborado pelo Ministério da Saúde. A dieta infantil deve ser ajustada às necessidades nutricionais individuais, priorizando alimentos in natura ou minimamente processados, como feijões, cereais, raízes, tubérculos, frutas, legumes, verduras e carnes.
Outros fatores importantes incluem a mudança de hábitos alimentares na cultura familiar, o acompanhamento médico e nutricional e a prática regular de atividades físicas, com o objetivo de evitar o sobrepeso e a obesidade, garantindo saúde e qualidade de vida para as crianças.