A primavera traz, além da beleza da paisagem e das flores, as transformações no clima e os desafios de saúde para aqueles que lidam com alergias que ocorrem nessa época, desencadeadas pela presença de poeira, ácaros e exposição ao pólen liberado durante o desabrochar das flores. Esse alérgeno em contato com a mucosa respiratória, gera respostas alérgicas em pessoas sensibilizadas. As constantes variações de temperatura e a baixa umidade do ar também contribuem para o agravamento da doença nessa estação do ano. A rinite é a alergia respiratória mais comum durante a primavera com sintomas de espirros, coceira no nariz e coriza, e se não tratados adequadamente, pode levar à sinusite, caracterizada por dor facial, pressão nos seios da face e dificuldade para respirar.
Outros casos respiratórios nessa estação do ano são as crises de asma alérgica, uma doença crônica das vias aéreas que causa dificuldade respiratória, tosse e chiado no peito. A pele também pode ser afetada com casos de urticária com erupções cutâneas avermelhadas e coceira intensa.
Para minimizar o agravamento das alergias é sugerido manter os ambientes bem ventilados e a limpeza da casa com pano úmido e aspirador de pó, evitando vassouras, que podem dispersar a poeira. Ingerir muita água para a hidratação do corpo e das vias aéreas para a redução dos sintomas de alergia. O soro fisiológico ajuda a umedecer as vias respiratórias e prevenir o ressecamento das mucosas nasais, reduzindo a irritação causada pelo pólen e outros alérgenos presentes no ar. O médico deve sempre ser procurado aos primeiros sintomas.